EVENTO CANCELADO: ‘Terça Cultural’ apresenta ‘Médicos Sem Fronteiras’

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 O ‘Terça Cultural’ sobre os ‘Médicos Sem Fronteiras’, programado para acontecer no dia 2 de junho, às 19h30, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) foi cancelado a pedido do palestrante Estevão Plentz, por motivos particulares.

 A AMMG pede desculpa em nome da organização do evento, certo que haverá outras oportunidades para um encontro único em que o mesmo terá poderá ser debatido. Mais informações: tercacultural@ammg.org.br e (31) 3247 1619.

Assessoria de Imprensa da AMMG

Daniela Colen/Nétali Leite/ Renata Clímaco

(31) 3247 1615 / 3247 1639 / 3247 1630

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‘Terça Cultural’ apresenta ‘Médicos Sem Fronteiras’

O cirurgião geral Estevão Plentz conta sua experiência no atendimento a feridos pela guerra

 ‘Terça Cultural apresenta ‘Médicos Sem Fronteiras’

Data: 2 de junho

Horário: 19h30

Local: Sede da Associação Médica de Minas Gerais (Avenida João Pinheiro, 161, Centro – Belo Horizonte)

Necessária inscrição prévia

Mais informações: tercacultural@ammg.org.br e (31) 3247 1619.

No dia dois de junho, às 19h30, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), o projeto ‘Terça Cultural’ recebe Estevão Plentz. O cirurgião geral contará sua primeira experiência no ‘Médicos Sem Fronteiras (MSF)’. Em 2014, prestou atendimento em um hospital na Faixa de Gaza, território localizado na costa oriental do Mar Mediterrâneo, Oriente Médio. Na ocasião, também falará sobre sua estada no Nepal, em decorrência do terremoto ocorrido, em abril, que deixou mais de oito mil mortos e cerca de 11 mil pessoas feridas.

Plentz contou que a expectativa de fazer parte de uma das missões do MSF surgiu há mais de duas décadas: “Quando conclui minha formação em cirurgia geral, plástica e de mão, manifestei, formalmente, o desejo de fazer parte do projeto. Era a época da Guerra da Bósnia. Escrevi para o projeto e obtive o agradecimento pelo interesse, declinando-se da minha participação, com um argumento de precisavam de profissionais experientes”, disse. Vinte anos mais tarde, o médico foi apresentado aos recrutadores, por meio de uma colega de faculdade, e foi finalmente convocado para estrear no grupo.

De acordo com o cirurgião, há um processo de avaliação dos candidatos. “Avalia-se a capacidade técnica e outros atributos essenciais para o desempenho da missão, tais como: lidar com o estresse e convivência com desconhecidos numa situação de intimidade, pois passamos 24 horas juntos no mesmo alojamento”, explica. Sobre comunicação, ele afirma que os idiomas inglês e/ou francês são os mais utilizados, e recorrem ao auxílio de tradutores locais quando necessário. “Forma-se uma mistura bizarra de línguas, mas conseguimos nos comunicar, particularmente porque somos todos humanos e os olhares continuam sendo expressivos”, sintetiza.

Em relato à Revista MSF, publicação de fevereiro de 2015, Plentz afirmou que, em 19 dias de sua primeira missão, na Faixa de Gaza, recebeu cerca de 100 pessoas para consultas, operou outras 30 e avaliou pacientes junto com os cirurgiões plásticos de lá. “As consequências de uma guerra aberta são tristes, nos pegam pelo pé. Queimaduras e amputações roubam parte do corpo das pessoas e amarelam nosso sorriso”, contou. Sobre o Nepal, as lembranças são muito recentes e serão relatados em sua palestra que contará com imagens e espaço para perguntas do público.

O projeto ‘Terça Cultural’ é uma iniciativa da diretoria científica da AMMG. Mais informações: tercacultural@ammg.org.br ou pelo telefone (31) 3247 1619. Necessária Inscrição prévia.

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Assessoria de Imprensa da AMMG – 25/05/2015

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