Associação Médica de Varginha apoia entidades médicas em prol da Saúde Pública brasileira

Logo AMV     A Associação Médica Brasileira (AMB) lançou no último dia 12, o projeto Caixa-Preta da Saúde. A ideia é reunir em um site denúncias relacionadas a problemas encontrados pela população brasileira na saúde pública e particular.

 

Ao acessar o site: www.caixapretadasaude.org.br, as pessoas vão poder indicar o estado, a cidade e o local onde o problema foi encontrado. Basta clicar no mapa e relatar o ocorrido. É possível enviar ainda fotos e vídeos. Não é preciso se identificar – a denúncia pode ser feita de forma anônima. Uma equipe da AMB ficará responsável por analisar o material e disponibilizá-lo na página.

 

Ontem (25), a AMB lançou um balanço dos dados que mostram que a demora é a principal reclamação dos usuários do sistema de saúde público e privado (58%). Em seguida veio a falta de leitos, com 26% das reclamações. O projeto recebeu mais de 900 denúncias em 13 dias de lançamento. “Em menos de duas semanas com o projeto em funcionamento, estamos superando as expectativas. O desafio agora é mobilizar a população dos estados com menor número de denúncias a utilizarem a plataforma, para ajudar abrir a caixa-preta da saúde no Brasil. Lembrando que é importante o envio de fotos e pequenos vídeos, para reforçar a verdadeira situação da saúde no país”, afirma o presidente da AMB, Florentino Cardoso.

 

Há 25 anos (1988), o Brasil possui o Sistema Único de Saúde (SUS), no qual, pela constituição, todos os brasileiros têm assistência gratuita e universal. Porém por má-gestão dos recursos financeiros e humanos ou pela falta de maiores investimentos em infraestrutura e medicamentos, eles não conseguem cumprir seus objetivos.

 

Para o presidente da Associação Médica de Varginha (AMV), Dr. Armando Fortunato Filho, “é preciso denunciar as irregularidades para que assim o Poder Público se manifeste e torne o SUS eficiente para todos”.

Segundo informações da AMB, O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos únicos no mundo a dar cobertura universal à população – 68% dos brasileiros dependem exclusivamente do SUS. Porém os pacientes ficam anos na file de espera para cirurgias e exames, não há infraestrutura e faltam desde medicamentos até matérias básicos para atender a sociedade. Hospitais e postos de saúde estão precários e o SUS desativou quase 42 mil leitos nos últimos sete anos, causando superlotações em emergências e pronto-socorros. O Ministério da Saúde deixou de utilizas R$ 17 bilhões em 2012, mas o governo, para justificar o caos em que se encontra o setor, afirma que não tem recursos para investir em melhorias. Logo AMV

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